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A velocidade com que a gente caminha é assustadora, mas também é encantadora. Me pego questionando se você, algum dia, não irá enjoar da maneira maçante e repetitiva como escrevo, das minhas confusões constantes e do meu jeito frenetico . Me pergunto se algum dia isso passará, e se algum dia me encontrarei sozinho em um quarto, respirando aquele ar sufocante de ausência novamente.
Sim, eu sei que me obriguei a tornar-me alguém acostumado com a solidão – e acredite, eu realmente estou. Mas por favor, não se afaste assim depois de me mimar. Sabe, eu não aguentaria. E é por isso que eu preciso de alguém por perto, sendo quem eu preciso que seja. Me ensinando a amar, a re-amar, a remar. Preciso desaprender a viver sozinho. Eu realmente, realmente preciso que você esteja disposto a se entregar à algo tão istavel como eu – caso contrário, eu não vivo em meio termos: ou estarei em sua compania, ou estarei vazio.
E só estou pedindo o seu carinho agora, depois e por alguns instantes sempre que eu precisar. Então, por favor amor, não fique no meio termo, por favor, amor, me ensine.