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E é assim que eu fico quando você está por aí, sem que eu saiba.
No que você pensa, onde você vai.
Quem é a sua sombra, o que embala seu sono ou o que te faz sonhar.
“É uma afirmativa.”
Talvez eu já tenha me cansado de perguntar, talvez já tenhamos todas as respostas. A gente sempre sabe. Afinal, se vivemos, vivíamos pra agradar o desejo.
Qualquer coisa, menos o nosso.
É engraçado, porque sempre escrevemos sozinhos, mesmo sabendo que uma hora ou outra, o outro ia ler… “Seria mais cômico, se não fosse trágico.”
Eu decorei suas partes, mas só as que me completam...
              
Descansei minhas ideias nas suas.
Desabei meus medos no seu olhar.
           
As suas lembranças que nunca morrem, pode ir dizer que sinto a falta delas. Mais do que sinto a sua.
Mas eu sinto que eu estou vivo! E eu sei que se a gente não se mexer, a gente não se perde. 
Não se perde…
A cada verso que eu fizer, a cada nota que soar, a cada pessoa que passar, em tudo o que eu parar pra observar, eu vou querer encontrar aquele  brilho nos meus olhos.
Porque é o brilho mais bonito que eu já vi.