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Hoje eu me olhei no espelho e não me vi. Quero dizer, não era eu. Nem o que eu quero ser.
Nem quem eu pensei que eu fosse.
Pula essa parte. Já não me sinto mais com poder algum e, para meu desespero, a culpa é toda minha.
Culpa que nada. Concentre-se em morte.
Eu matei e enterrei meu desespero em forma de gente, o que é estranho, já que isso entrou na minha vida pra ser algo bom.
Porém, preciso saber se “isso” e correto. Espero que saiba que está morto e não se assuste quando você não se encontrar em seu próprio reflexo de egoísmo.
Eu estou no céu. Relativamente.
Eu queria que isso nunca tivesse existido. Eu queria ter controle sobre certas coisas, pra não ter que ficar pedindo desculpas.
Eu nunca tive tanto medo em toda a minha vida e a única coisa capaz de fazer isso parar, foi embora num ato de impaciência e sem piedade.
Tenha pena de mim.
Preciso pensar na minha noite, pensar minha mente.
Ah, eu vou te dar minhas palavras de presente, mas não essas. Ou aquelas.
Vou te dar as que você quer. Sem eu ter que dizer, sem eu ter que saber.
Tudo o que você quiser, preso numa caixa. Só pra você.
Me faz desabrochar. Ainda.
Ainda que seja noite, ainda. Ainda que ninguém tenha pensado.
Ainda, porque agora, só existe eu e você.
E o resto, deixa que vento vai buscar