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Esqueça todas as polêmicas, não dê ouvidos as fofocas e corra para ouvir o álbum da Lana Del Rey, “Born To Die”, que é ótimo, foi lançado no último dia 31 e como já era de se esperar, o álbum já estava em primeiro lugar no iTunes em 14 países.

Merecidamente até, eu diria, porque faz tempo que nós não temos uma boa cantora surgindo com fundamento, letras sensacionais e tanto assunto em torno do seu nome, sejam eles bons ou não. Certamente, Lana Del Rey será um nome que ouviremos bastante durante 2012.

Desde que eu comecei a prestar atenção na moça, foi amor a primeira vista. Gosto da atitude calma dela no palco, com cara de quem não se importa com a opinião alheia, mas que se concentra e modifica a sua voz como ninguém no meio de uma mesma frase de suas músicas, talvez como estratégia para acordar o público do transe das suas letras melancolias e magoadas, gosto também do deboche e do cinismo das suas letras, tão diretas e aparentemente sinceras.

Mas, além de tudo isso, Lana tem uma voz deliciosa, em todas as suas versões, da mais grave até aos seus doces suspiros

Eu, desde já agradeço por “Born To Die” ter chegado nesse começo de ano, para nos garantir uma boa companhia por todo o ano de 2012. Sinto que estaremos bem acompanhados.

Se ela foi produzida, se esse fundamento todo é algo forçado e pouco real, na verdade isso não importa mais, e se for verdade, pelo menos o trabalho foi bem feito Lana Del Rey fez o seu lançamento da melhor forma possível, atraindo as atenções e provando com boa música, que não importa o que falem dela e aliás, tudo fica bem pequeno, quando ouvimos qualquer um dos seus hits em suas performances que hipnotizam. Tudo bem que ao vivo, nem sempre ela esteve em seu melhor dia. Mas quem nunca? Quem nunca se sentiu pouco criativo, tentou fazer algo novo e não gostou do resultado final? Acontece.


Como de fato aconteceu no SNL, quando ela cantou o seu grande sucesso “Video Games”, (e eu já disse que gostei de “Blue Jeans”) e isso não tem como negar, mas todas as suas outras performances ao vivo até agora, provam o contrário.


Mas agora vamos falar do lançamento, que é o que interessa. Fazem 2 dias que eu estou nessa audição da versão Deluxe de “Born To Die”, que tem 15 faixas e eu já me encontro completamente viciado nele, e essas foram as minhas primeiras impressões sobre o álbum:

“Video Games” + “Born To Die” = HITS. Equação simples, fácil de resolver. Mas pra mim, a minha versão preferida de “Born To Die”, do tipo inesquecível, é aquela que ela apresentou à beira da piscina no Chateau Marmont (acima), na pool party da Mulberry. incrivel

“Blue Jeans” – outra das minhas preferidas de algum tempo (e de todo mundo). Adoro a forma como ela brinca com a voz ao longo da música.

“Radio” começa lindamente, com um dos vocais mais maravileeeandros do álbum, acompanhada por um refrão delicioso. Lenta, mas bem tranguila. Imagino usá-la como trilha em diversos momentos diferentes do dia.

“Million Dollar Man” lembra algo antigo, que nós já ouvimos, só que agora, ouvimos em uma versão mais desbocada, talvez. “Summertime Sadness” tem esse título ótimo, que acaba com aquela teoria da alegria forçada de verão, que nós, pelo menos aqui no Guilt, morremos de preguiça, rs. Mas fica só no nome, porque a faixa também não é das minhas preferidas. Humpf!

“This Is What Makes Us Girls” é excelente, uma das minhas preferidas ever! Ouço repetidamente sem cansar, sério. Gosto dos vocais, do fundamento e de novo a letra, que é ótima.

Uma das faixas mais tristes sem ser descaradamente triste (confuso… do álbum é ”Without You”, que é calma e também tem um vocal bem especial. Outra das que eu ouço no repeat e já coloquei em todas as minhas mixtapes de gadgets diferentes, rs.

“Lucky Ones” convida para uma escapada, como se o álbum todo fosse um convite para fugir com alguém especial para outro lugar. Para min a melhor do álbum



Fico pensando se só eu me imagino em todo um cenário quando gosto de algum álbum ou música? eu imagino uma grande viagem por uma estrada calma

Enfim, voltando a realidade, acho mesmo que música é isso, são sensações e todas as que eu senti ao ouvir “Born To Die” pelas primeiras vezes foram as melhores possíveis. Mas tem que esquecer o Hype gratuíto e ter a experiência por vc mesmo, buscando a sua própria opinião sobre o assunto, o que é sempre bem mais interessante e menos preguiça.

Acho o álbum despretensioso, acho sincero e acho que vale a pena

Nota : 9