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Pareço doente.
Vestidindo com uma camiseta enorme e por ser branca me lembra roupa de hospital.
Estou péssimo; meu cabelo escuro me deixa ainda mais pálido.
Tenho certeza de que não é um sonho, porque eu ainda sinto o frio e meus pés descalços tocam o chão.
É madrugada, eu devia estar na cama!
Tudo parece calmo ?
Em frente ao espelho eu só vejo duas coisas: atrás de mim, o escuro, na minha frente, eu , Eu?
Me sinto tolo, vejo o chão se aproximar. O tempo congela e sinto cala-frios.
A madrugada me conforta; fria ou quente.
Então, o que restou. Desesperado e atirado ao chão pelo espelho; ninguém me vê, pois não há luz acesa. Ainda não...
Não sinto minhas pernas. Parecia fácil, quando só tinha que movê-las para sair do lugar. Lugar algum
Pra que me mover se não há destino?
Gotas de um mar quente e muito salgado rolam pelo meu rosto e molham o chão.
Me recomponho. Recolhendo pedaço por pedaço de tudo o que foi perdido ou abandonado, e por isso, quebrado.
De repente o chão começa a se afastar e o tempo volta a correr.
Suado deitei na cama; pela porta entrea-berta a luz do corredor acende e, Uma menina aparece, finalmente, para ver se está tudo bem comigo...