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Ele esteve longe por alguns dias. Queria apenas saber se sentiriam a falta dela… Mas nesses dias serviram apenas para perceber o quanto a presença dela fazia falta.
Então ela voltou. E embora não acreditasse no amor, ela o procurou.
Ele sentia falta da sua musa. Ela queria abraçá-lo. Ele se aproximou. Ela abriu um tímido sorriso. Ele retribuiu. Silêncio.
Seria mesmo possível o amor não existir? Então o que eram aqueles olhares, tão claros e intensos? Em um segundo, os dedos deles estavam entrelaçados e eles caminhavam lentamente rumo a qualquer lugar, com seus sonhos e sorrisos.
Ele sabia que era ela. Mas o medo de abrir as cicatrizes continuava forte dentro dele, o medo de chamar de amor aquilo que não a chamaria de volta também. Ela sabia que era ele. E estava determinado a fazê-la sorrir, fazê-la acreditar, fazê-la amar.

Ela sorria por dentro e por fora. Ele a abraçou. Sim, ele sabia que iria conseguir chamá-la de sua. E de alguma forma irracional, ela sabia que aqueles sorrisos eram sinceros, aquele cheiro iria ficar na mente dela e sabia que o amor existia de alguma forma e em algum lugar até então desconhecido dentro dela.